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Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century
Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century
Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century
Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century
Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century

Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century

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Oktober Black - Myth of the Twenty​-​First Century

ANTI-DEMOS-CRACIA
ADC120FEV2024
Formato: CD + Digital
Imagem: PCM
Grafismo: ADC
Edição limitada a 21 exemplares em dvd box slim (ESGOTADO)

Formado em Guimarães como projecto solitário de Paulo Coimbra Martins, decorriam os idos de 1997, já assentava as suas raízes mais profundas nos Outubro Negro (cujo nome quer significar, basicamente, o mesmo), lavor por ele magicado em 1991 (e em que se ocupava de guitarras, textos, baixo, percussões, rababa e o que mais fosse necessário ou estivesse disponível - integrante de mil-e-um projectos, entre os quais de podem destacar os Anomeos, Restos Mortais de Isabel e Archétypo 120), e João Madureira (dos Sobrinhos do Tio Nelson, que, infelizmente, faleceu, demasiado cedo, devido a um doença dos ossos, e a quem o autor aproveita a oportunidade para apresentar uma sentida homenagem - guitarras e baixo), com a pretensão de, através desta nova etapa, agregar e conciliar todos os temas por ele criados nos mais diversificados projectos: os já citados Outubro Negro, os Tenebre & Delirio, The Death of Me, Dahlila Noire, At Twilight, Spiral Rain Dance... A sonoridade deste assenta, ainda hoje, algures entre o Dark Folk, o Pós-Punk, a Música Clássica, o Industrial/Experimental e as tradições europeias, num ecletismo de referências que produz um resultado final que se quer tudo menos fácil ou previsível. As duas cassetes, editadas durante o ano de 1999, compilam, contudo, temas anteriores a esse desiderato. Enquanto a primeira foi gravada em casa, num ‘’tijolinho’’ que tinha um microfone embutido (apodado, carinhosamente, de ‘’o meu multipistas de uma só pista’’), a segunda já o foi com um Fostex, com a ajuda de Johan Aernos (que produziu, tocou flauta e esteve a cargo dos efeitos sonoros), nos estúdios da Reaping Host, em Chaves. Esta edição contém, ainda, uma curiosidade, que consiste da apresentação a público, e pela primeira vez, do tema que constitui o acto de abertura do registo, e que foi composto e gravado num intervalo dos ensaios de Sangre Cavallvm, com os quais colaborei durante algum tempo, contando com a participação de Rui Coutinho (nas percussões) e Bruno Ardo (na flauta) - a quem, também, se apresenta uma sentida homenagem! Durante os inícios deste novo milénio, as actividades deste estandarte ficaram reduzidas ao mínimo, quer pela criação de Träume, quer pela de Archétypo 120, embora a vontade de retomar o conceito nunca se tenha apagado - tendo o Nelson Bach-Hase sido sempre um grande apoiante dessa causa. Ainda pelos finais dos anos 90, foi dado um concerto no Porto (com o já referido Joahn, com o Nuno Cruz - nos teclados, guitarra eléctrica, baixo e viola-de-arco, e com quem o autor viria a formar os Träume, e o Pedro Fonte - no baixo e guitarra eléctrica, que, como baixista, viria a pertencer à formação original dos Archétypo 120), acontecimento que só seria repetido em 2013, num festival de Folk em Guimarães, e em que se pôde contar com um núcleo de amigos para a sua realização - o Pedro ‘’Talibã’’, na bateria, o Miguel ‘’Sephirus’’, nos samples e gaita-de-fole electrónica, e a Sandra, na segunda voz). Há um par de anos, uma editora holandesa propôs a reedição da segunda amostragem do trabalho dos Oktober Black (de seu nome «Black October») em vinil, mas, contudo, o som ‘’fostexiano’’ das gravações não facilitou o levar-se avante a ideia, que acabou por ser posta de lado. Agora, e após mais de duas décadas de repouso (apenas pontualmente quebrado por alguma gravações esporádicas, bem como pela referida actuação ao vivo na Cidade-Berço), e proverbiais pedidos para a reedição do acervo gravado ou em archivo, aqui emergem as duas ‘’demo-tapes’’, que tão bem foram acolhidas no ‘’estrangeiro de fora,’’ especialmente em Castela, pela revista «Maldoror», ou pelos fanzines portuenses «The Gates Of Ur» e «Midnight Fanzine», de tão boa memória...

Muy grato estou ao Caeiro pelo interesse e disponibilização do seu selo para este ‘’regresso’’ sempre eterno! Bem-haja!

 

O primeiro e quarto temas foram, então, gravados em Penafiel, no estúdio da Forgotten Blood, sendo inédito na forma como é apresentado na primeira versão, uma vez que a ‘’Edit’’ tinha já feito parte da compilação «33 Years Of Carring It On», da Anti-Demos-Cracia; o segundo foi-o na casa do Frederico ‘’Fred’’ Fortunato, com quem tinha os Dahlia Noire (e que também desapareceu antes da sua hora, num acidente de viação - R.I.P. velho amigo!); os temas três a nove foram-no no meu sótão, constituindo, conjuntamente com o quarto, a primeira musicassete, «The Myth Of The 21st Century», enquanto os do décimo ao décimo-quarto ocorreram em Chaves - como já foi referido -, sendo parte integrante do registo ‘’Black October’’, que, ainda em 1999, também sairia em formato CD-R, embora com um trabalho gráfico diferente.

Agradecimentos: António Caeiro, João Madureira, Eduardo Silva, Frederico Fortunato, Bruno Sousa, Rui Coutinho, Johan Aernus, Jorge Pereira, Nuno Cruz, Pedro Fonte, Abel Raposo, Luís Couto, Nelson Bach-Hase, Pedro ‘’Talibã’’, Miguel ‘’Sephirus’’, Sandra, Sandro Menino e Morrissey.

In Memoriam: João, Fred, Bruno. Sit Tibi Terra Levis! O peso da saudade agrilhoa os que ficam mas liberta os que partem...

 

Paulo Coimbra Martins, Janeiro 2024

Marca ADC